12.31.2006
12.30.2006
12.29.2006
Nestes dias de Inverno...
Numa altura em que o mercúrio dos termómetros não quer subir muito e o vento tende a soprar, ficam aqui duas sugestões:
Conforto térmico - Windchill
É a sensação de arrefecimento causada pelo efeito conjunto da velocidade do vento com valores baixos da temperatura do ar. Qualquer pessoa que tenha feito um passeio durante um dia com temperaturas relativamente baixas, reparou que sente mais frio se houver vento do que senão houver. (...)
Convecção
Uma das formas de transferência de calor é a convecção. A transferência de calor estudada nesta experiência é a de convecção forçada, que se dá por diferença de densidade. Devido a uma diferença de densidade entre vários conjuntos de partículas, vai existir uma certa trajectória bem definida de deslocação de moléculas. (...)
Conforto térmico - Windchill
É a sensação de arrefecimento causada pelo efeito conjunto da velocidade do vento com valores baixos da temperatura do ar. Qualquer pessoa que tenha feito um passeio durante um dia com temperaturas relativamente baixas, reparou que sente mais frio se houver vento do que senão houver. (...)
Convecção
Uma das formas de transferência de calor é a convecção. A transferência de calor estudada nesta experiência é a de convecção forçada, que se dá por diferença de densidade. Devido a uma diferença de densidade entre vários conjuntos de partículas, vai existir uma certa trajectória bem definida de deslocação de moléculas. (...)
Por falar em projectos...
Escolha a citação que melhor se aplica:
"O projecto não é uma simples representação do futuro, mas um futuro para fazer, um futuro a construir, uma ideia a transformar em acto." - Jean-Marie Barbier
"É longo o caminho que vai do projecto à coisa" - Jean Molière
" A ciência dos projectos consiste em prever as dificuldades de execução" - Luc de Clapiers Vauvenargues
Fonte - Citador
"O projecto não é uma simples representação do futuro, mas um futuro para fazer, um futuro a construir, uma ideia a transformar em acto." - Jean-Marie Barbier
"É longo o caminho que vai do projecto à coisa" - Jean Molière
" A ciência dos projectos consiste em prever as dificuldades de execução" - Luc de Clapiers Vauvenargues
Fonte - Citador
Bar at the Folies-Bergere, 1881-2 - Edouard Manet
Um quadro magnífico, que encanta o nosso olhar. No entanto existem no quadro distorções da realidade. Quais são? Talvez esta página - Óptica Geométrica / Reflexão - possa dar alguma ajuda.
O Tio Tungsténio de Oliver Sacks (Relógios D´Água Editores, 2002)
Neste livro, Oliver Sacks descreve os seus primeiros contactos com a ciência sob a orientação do seu tio químico, o Tio Tungsténio (...). A partir de experiências com a electricidade, com metais e com a fotografia, Oliver Sacks inicia uma viagem que nos leva às suas paixões da infância e à origem de uma mente particularmente fértil e criativa.
Um livro maravilhoso e muito divertido sobre a descoberta da Química, uma viagem pela História da Ciência.
Um livro maravilhoso e muito divertido sobre a descoberta da Química, uma viagem pela História da Ciência.
12.28.2006
Um clássico - "O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique a sua resposta."
"Primeiramente, postulamos que, se as almas existem, então devem ter alguma massa. Se tiverem, então uma mole de almas também tem massa. Assim, em que percentagem é que as almas estão a entrar e a sair do inferno? Acho que podemos assumir seguramente: uma vez que uma alma entra no inferno, nunca mais sai. Por isso não há almas a sair. Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhadela às diferentes religiões que existem no mundo, hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que se não pertenceres a ela, vais para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projectar que todas as pessoas e almas vão para o inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade da maneira que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.
Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei de Boyle diz que, para a temperatura e a pressão no inferno serem constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno também deve ser constante. Existem duas opções:
1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir;
2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno congele.
Então, qual das duas opções é a correcta?! Aceitemos como verdadeiro o que a aluna Teresa Maria me disse no primeiro ano:"Haverá gelo no inferno, antes de eu ir para a cama contigo". Levando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações sexuais com ela, então a opção 2 não é verdadeira.
Por isso, o inferno é exotérmico!"
Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei de Boyle diz que, para a temperatura e a pressão no inferno serem constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno também deve ser constante. Existem duas opções:
1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir;
2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno congele.
Então, qual das duas opções é a correcta?! Aceitemos como verdadeiro o que a aluna Teresa Maria me disse no primeiro ano:"Haverá gelo no inferno, antes de eu ir para a cama contigo". Levando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações sexuais com ela, então a opção 2 não é verdadeira.
Por isso, o inferno é exotérmico!"
12.27.2006
Uma triste verdade :(
"Há uma espécie de guerra suja, envolvendo a ciência e a tomada de decisões".
David Gee, da Agência Europeia do Ambiente, PÚBLICO, 27-12-2006
David Gee, da Agência Europeia do Ambiente, PÚBLICO, 27-12-2006
Sem comentários...
Inevitável subida do nível do mar e da temperatura
j.paulo coutinhoAlterações climatéricas são atribuídas em grande parte à acção do homem sobre o meio ambiente
O planeta está a aquecer de forma inegável e o homem tem uma grande parte da responsabilidade. Esta é a principal conclusão de relatório das Nações Unidas, que será apresentado no início de 2007, elaborado por 2500 cientistas de todo o mundo, cujas primeiras conclusões foram ontem apresentadas pelo "El Pais".
Num relatório, que agrava a responsabilidade humana, é referido que parte do aquecimento é inevitável. Prevê novas ondas de calor, aumento das temperaturas, degelo e subida do nível do mar, que vai continuar por mais um século, mesmo que hoje fosse possível eliminar as emissões de gases com efeito estufa (GEE).
Estes são os principais tópicos do quarto relatório elaborado pelo Painel Governamental para as Alterações Climáticas (IPCC na sigla em inglês). O documento aumenta o grau de precisão do conhecimento relativo às alterações climáticas e o seu grau de atribuição ao homem, relativamente ao último de 2001.
O relatório destaca que 2005 e 1998 foram os anos mais quentes desde que existem registos e que seis dos sete anos mais quentes de sempre ocorreram desde 2001. A temperatura média da superfície aumentou desde 1850. As observações do oceano, da atmosfera, a neve o gelo mostram dados consentâneos com o aquecimento global. E é muito improvável que o aquecimento observado se deva à variabilidade do clima, sublinha o documento.
A temperatura do ar nas zonas terrestres aumentou o dobro da do oceano desde 1979. A temperatura do oceano a grandes profundidades também aumentou desde 1955, refere o documento.
Explica ainda, que embora o aumento de temperatura do oceano seja muito pequeno, a sua importância advém da imensa quantidade de calor necessária para elevar a temperatura do mar.
O trabalho dos cientistas envolvidos no IPCC, uma vez que existe a certeza do aquecimento, passa pela atribuição das causas.
Por isso, define causas como "muito provável" (o que significa que o grau de atribuição é superior a 90%), provável (mais de 66%) ou tão provável como não (entre 33 e 66%).
E a principal causa são os GEE, sobretudo o dióxido de carbono, mas também o metano ou os óxidos de nitrogénio que se libertam durante a queima de carvão, petróleo ou gás. Estes gases acumulam-se durante séculos na atmosfera. Embora deixem passar a radiação solar para a Terra, travam a saída de calor que a superfície terrestre emite aquecendo o planeta. A este efeito junta-se o das partículas em suspensão, também procedentes das fábricas e dos automóveis que travam a chegada da radiação solar ao planeta e o arrefecem.
Tendo em conta os factores que incidem no balanço energético, predomina o aquecimento dos GEE. "É muito provável que os GEE sejam a causa dominante do aquecimento observado nos últimos 50 anos no mundo", estima o relatório.
A atribuição do aquecimento ao homem é agora maior do que em 2001, data do último relatório. Na altura os cientistas foram mais cautelosos e agora consideram essa causa como muito mais provável. Este assinala que o incremento de situações extremas - como secas e ondas de calor - "pode ser atribuído à mudança climática antropogénica"- produzida pela acção do homem.
O relatório do IPCC supõe um mínimo denominador comum científico sobre o aquecimento. A redacção final do texto pode mudar na reunião de Paris, de 29 de Janeiro e 1 de Fevereiro de 2007, quando serão apresentadas as conclusões do painel.
O que pode mudar, sobretudo, é o resumo para políticos, que é aprovado frase a frase, já que os governos medem cada palavra.
in Jornal de Notícias
12.25.2006
Agora que se inicia um Novo Ano...
Vivimos una situación de auténtica emergencia planetaria, marcada por toda una serie de graves problemas estrechamente relacionados: contaminación y degradación de los ecosistemas, agotamiento de recursos, crecimiento incontrolado de la población mundial, desequilibrios insostenibles, conflictos destructivos, pérdida de diversidad biológica y cultural…
Es preciso, por ello, asumir un compromiso para que toda la educación, tanto formal como informal, preste sistemáticamente atención a la situación del mundo, con el fin de proporcionar una percepción correcta de los problemas y de fomentar actitudes y comportamientos favorables para el logro de un desarrollo sostenible.
Llamamos así a sumarnos decididamente a las iniciativas de una Década de Educación para el Desarrollo Sostenible, que Naciones Unidas promueve de 2005 a 2014.
Es preciso, por ello, asumir un compromiso para que toda la educación, tanto formal como informal, preste sistemáticamente atención a la situación del mundo, con el fin de proporcionar una percepción correcta de los problemas y de fomentar actitudes y comportamientos favorables para el logro de un desarrollo sostenible.
Llamamos así a sumarnos decididamente a las iniciativas de una Década de Educación para el Desarrollo Sostenible, que Naciones Unidas promueve de 2005 a 2014.
12.24.2006
Um clássico de Natal
Estudo do caso: A existência do Pai Natal, do ponto de vista físico
1. Existem aproximadamente dois biliões de crianças (pessoas com menos de 18 anos) no mundo. Porém, como o Pai Natal não visita crianças das religiões Muçulmana, Hindu, Judaica e Budista, isso reduz o trabalho na noite de Natal para 15 % do total, ou 378 milhões de pessoas (de acordo com o Bureau de Referência de População). A uma taxa média (censo) de 3,5 crianças por lar, tem-se um total de 108 milhões de lares, considerando que haja pelo menos uma criança boazinha em cada lar.
2. Pai Natal tem cerca de 31 horas de Natal para trabalhar, graças a diferença de fuso-horário e a rotação da Terra, considerando que ele viaje de leste para oeste (o que parece lógico). Isso resultaria em 967,7 visitas por segundo, e significa que, para cada casa cristã com uma criança boazinha, Pai Natal tem cerca de 1/1000 segundo para estacionar o trenó, saltar, descer na chaminé, distribuir os presentes em torno da árvore, comer algum lanche que tenha sido deixado para ele, subir de volta pela chaminé, entrar no trenó e ir até a próxima casa. Considerando que cada uma das 108 milhões de paragens esteja distribuída uniformemente pelo mundo (o que, naturalmente, sabemos ser falso, mas será aceite para fins de cálculo), estamos a falar agora de aproximadamente uma distância de 1,25 km entre cada casa - uma viagem total de 121,5 milhões de km, sem contar idas ao wc e descansos. Isso significa que o trenó do Pai Natal move-se a uma velocidade de 1.046 km/s - 3.000 vezes a velocidade do som. Para fins de comparação, o veículo mais veloz já construído pelo homem, a sonda espacial Ulisses, move-se a acanhados 44,1 km/s, e uma rena normal pode correr a 24 km/h (no máximo).
3. A carga útil do trenó representa um outro elemento interessante. Considerando que cada criança não receba nada mais que um Lego médio (907 g), o trenó levaria mais de 500 mil toneladas, sem contar o peso do "bom velhinho". Em terra, uma rena normal não puxa mais que 136 kg. Mesmo admitindo que renas "voadoras" pudessem puxar dez vezes o normal, o serviço não poderia ser feito com oito ou nove delas - Pai Natal precisaria de 360.000 renas. Isso aumentaria a carga, sem contar o peso do trenó, mais 54 mil toneladas, ou aproximadamente sete vezes o peso do Queen Elizabeth (o navio, não a monarca). 554 mil toneladas viajando a 1.046km/s cria uma enorme resistência do ar isso aqueceria as renas da mesma maneira que uma nave espacial ao reentrar na atmosfera da Terra. O primeiro par de renas absorveria 14,3 x 10 elevado a 19 joules de energia por segundo. Em resumo, elas explodiriam em chamas quase que instantaneamente, explodindo as renas atrás delas e criando estrondos sônicos ensurdecedores em seu rastro. Todo o conjunto de renas seria vaporizado em 4,26 milésimos de segundo, ou quase quando o Pai Natal atingisse a quinta casa da sua viagem. Porém, nada disso importa, pois o Pai Natal, com a aceleração resultante de uma paragem brusca a partir de 1.046 km/s em 0,001 segundo, estaria sujeito a uma força de 17.000 Newtons. Um Pai Natal de 113 kg (que parece ridiculamente magro) seria imobilizado no fundo do trenó por 1.957.258 kg o que esmagaria instantaneamente os seus ossos e órgãos, reduzindo-o a uma bolha tremula pegajosa cor-de-rosa.
4. Conclusão: Se o Pai Natal existiu, já está morto.
1. Existem aproximadamente dois biliões de crianças (pessoas com menos de 18 anos) no mundo. Porém, como o Pai Natal não visita crianças das religiões Muçulmana, Hindu, Judaica e Budista, isso reduz o trabalho na noite de Natal para 15 % do total, ou 378 milhões de pessoas (de acordo com o Bureau de Referência de População). A uma taxa média (censo) de 3,5 crianças por lar, tem-se um total de 108 milhões de lares, considerando que haja pelo menos uma criança boazinha em cada lar.
2. Pai Natal tem cerca de 31 horas de Natal para trabalhar, graças a diferença de fuso-horário e a rotação da Terra, considerando que ele viaje de leste para oeste (o que parece lógico). Isso resultaria em 967,7 visitas por segundo, e significa que, para cada casa cristã com uma criança boazinha, Pai Natal tem cerca de 1/1000 segundo para estacionar o trenó, saltar, descer na chaminé, distribuir os presentes em torno da árvore, comer algum lanche que tenha sido deixado para ele, subir de volta pela chaminé, entrar no trenó e ir até a próxima casa. Considerando que cada uma das 108 milhões de paragens esteja distribuída uniformemente pelo mundo (o que, naturalmente, sabemos ser falso, mas será aceite para fins de cálculo), estamos a falar agora de aproximadamente uma distância de 1,25 km entre cada casa - uma viagem total de 121,5 milhões de km, sem contar idas ao wc e descansos. Isso significa que o trenó do Pai Natal move-se a uma velocidade de 1.046 km/s - 3.000 vezes a velocidade do som. Para fins de comparação, o veículo mais veloz já construído pelo homem, a sonda espacial Ulisses, move-se a acanhados 44,1 km/s, e uma rena normal pode correr a 24 km/h (no máximo).
3. A carga útil do trenó representa um outro elemento interessante. Considerando que cada criança não receba nada mais que um Lego médio (907 g), o trenó levaria mais de 500 mil toneladas, sem contar o peso do "bom velhinho". Em terra, uma rena normal não puxa mais que 136 kg. Mesmo admitindo que renas "voadoras" pudessem puxar dez vezes o normal, o serviço não poderia ser feito com oito ou nove delas - Pai Natal precisaria de 360.000 renas. Isso aumentaria a carga, sem contar o peso do trenó, mais 54 mil toneladas, ou aproximadamente sete vezes o peso do Queen Elizabeth (o navio, não a monarca). 554 mil toneladas viajando a 1.046km/s cria uma enorme resistência do ar isso aqueceria as renas da mesma maneira que uma nave espacial ao reentrar na atmosfera da Terra. O primeiro par de renas absorveria 14,3 x 10 elevado a 19 joules de energia por segundo. Em resumo, elas explodiriam em chamas quase que instantaneamente, explodindo as renas atrás delas e criando estrondos sônicos ensurdecedores em seu rastro. Todo o conjunto de renas seria vaporizado em 4,26 milésimos de segundo, ou quase quando o Pai Natal atingisse a quinta casa da sua viagem. Porém, nada disso importa, pois o Pai Natal, com a aceleração resultante de uma paragem brusca a partir de 1.046 km/s em 0,001 segundo, estaria sujeito a uma força de 17.000 Newtons. Um Pai Natal de 113 kg (que parece ridiculamente magro) seria imobilizado no fundo do trenó por 1.957.258 kg o que esmagaria instantaneamente os seus ossos e órgãos, reduzindo-o a uma bolha tremula pegajosa cor-de-rosa.
4. Conclusão: Se o Pai Natal existiu, já está morto.
12.20.2006
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