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9.20.2008

Ácido Clorídrico (HCl) - II

É notícia no Diário de Notícias:

"Um grupo de alunos, entre os 11 e 14 anos, usou um caixote do lixo da Escola Passos Manuel, em Lisboa, para fazer explodir um dos três engenhos que eles próprios construíram à base de ácido muriático, misturado com um metal. Os dirigentes escolares já abriram um inquérito disciplinar. Os jovens podem ser obrigados a transferir-se de estabelecimento de ensino. A PSP, através do programa Escola Segura, tomou conta da ocorrência.

À partida, trata-se de mais uma "brincadeira" que, segundo fonte policial ouvida pelo DN, ocorre com alguma frequência nas escolas portuguesas. Neste caso, a iniciativa foi de um grupo de alunos do segundo ciclo - que frequentam o quinto e sexto anos -, cujo número de elementos não foi revelado. Apenas se sabe que as idades estão compreendidas entre os 11 e os 14 anos.

Os alunos usaram três pequenas garrafas de plástico, das que são comercializadas com água, e introduziram lá dentro ácido muriático, um liquido que é altamente corrosivo, utilizado, entre outras coisas, para limpar zinco, juntando-lhe, depois, um metal. Esta mistura provoca a criação de gases que, ao soltarem-se, produzem ruídos bastante sonoros. Ao que o DN apurou apenas uma das garrafas funcionou. As outras duas derreteram com o líquido."

O ácido clorídrico, HCl, reage com o zinco formando-se cloreto de zinco (II) e liberta-se um gás, o hidrogénio (H2), que é inflamável.

2.02.2008

Actualidade - Data de nascimento pode ser lida nos olhos dos mortos

A lente do olho é constituída por proteínas transparentes, chamadas cristalinos, ligadas de forma tão estreita e particular que se comportam como cristais, através dos quais passa a luz, permitindo a visão.

Acontece que estas proteínas se formam entre a concepção e a idade de 1-2 anos, e não sofrem alterações fundamentais durante o resto da vida, e foi isso que levou os cientistas a desenvolver o novo método.

O Carbono-14 é um isótopo radioactivo que ocorre naturalmente na natureza, onde se degrada em nitrogénio muito lentamente e de modo inofensivo para os seres humanos, plantas ou animais.

Acresce que o carbono é um dos principais elementos orgânicos, entrando e saindo constantemente da cadeia alimentar, tal como acontece com a ínfima quantidade de C-14 existente na atmosfera.

Enquanto um organismo faz parte da cadeia alimentar, a quantidade de C-14 nas suas células mantém-se constante e a nível idêntico ao do conteúdo de C-14 na atmosfera, explicam os investigadores citados no site europeu de actualidade científica AlphaGalileo.

Porém, quando o organismo morre, a quantidade de C-14 vai baixando lentamente durante milhares de anos, enquanto se transforma em nitrogénio, e esta é a base do chamado método Carbono 14, conhecido como datação por radiocarbono, que os cientistas usam para datar achados biológicos ou arqueológicos de até há 60.000 anos.

A quantidade de C-14 na atmosfera duplicou desde o final da Segunda Guerra Mundial, devido às explosões nucleares realizadas pelas grandes potências, mas desde os anos 60 tem vindo a diminuir lentamente para níveis naturais.

Esta curva repentina deixou uma impressão na cadeia alimentar e consequentemente também nos cristalinos dos olhos, que absorveram o conteúdo acrescido de carbono através dos alimentos.

Como os cristalinos não sofrem alterações durante a vida, eles reflectem o conteúdo de C-14 presente na atmosfera no momento em que se formam.

Com base nisso, um grande acelerador nuclear da Universidade de Aahrus permite agora determinar a quantidade de C-14 numa amostra tão ínfima como um miligrama de tecido lenticular, e dessa forma calcular o ano de nascimento.

Este método foi desenvolvido pelo professor associado Niels Lynnerup, do Departamento de Ciências Forenses, juntamente como Departamento de Patologia do Olho e o Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Arhrus, na Dinamarca.

Fonte: TSF

9.14.2007

De louvar

Num país onde a Matemática parece ser o papão, tirando o ânimo a muitos alunos:

Portugal ganha primeiro Ouro nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática

Alunos conquistaram também medalhas de Prata e de Bronze


Fonte: SPM - Sociedade Portuguesa de Matemática

9.07.2007

Uma má notícia...

O buraco na camada do ozono que cobre a Antárctida aumentou prematuramente este ano, não se sabendo ainda qual o seu tamanho e profundidade. O primeiro relatório sobre o ozono na Antárctida emitido em Agosto deste ano, pela Organização Mundial de Meteorologia, avança que é prematuro fazer uma comparação com o tamanho do buraco registado no ano passado.

(...)

"À medida que o sol regressa à Antárctida após a noite polar, espera-se que a destruição da camada do ozono venha a acelerar", elucida o relatório divulgado pela OMM, a agência meteorológica das Nações Unidas (ONU).

(...)

"Apesar de se verificar uma diminuição gradual das substâncias prejudiciais para a camada do ozono, não existe nenhum sinal que garanta a diminuição da camada do ozono na Antárctida", noticia o relatório.

Fonte - Jornal de Notícias

8.30.2007

É notícia...

O telescópio espacial 'Spitzer', da NASA, detectou num sistema planetário em formação a quantidade suficiente de vapor de água para encher cinco vezes os oceanos da Terra, revelou hoje a agência espacial.

(...)

«Pela primeira vez estamos a observar como a água aparece numa região onde provavelmente se formam planetas», explicou Dan Watson, astrónomo da Universidade norte-americana de Rochester e autor de um estudo sobre o sistema, identificado como NGC 1333-IRAS 4B.

Este sistema encontra-se a, aproximadamente, mil anos-luz da Terra, na constelação de Perseu.

Segundo os especialistas da NASA, o vapor de água tem origem numa nuvem central do sistema e cai sobre um disco de poeira estelar, que seria o material da formação inicial dos planetas.

«À Terra, a água chegou na forma de asteróides e cometas de gelo. A água também existe como gelo nas densas nuvens que formam as estrelas», disse o astrónomo norte-americano.

«Agora vimos que a água, que cai na forma de gelo de um sistema estelar jovem, evapora para depois se congelar novamente e se transformar em asteróides e cometas», acrescentou Watson.

«Conseguimos detectar uma fase muito especial na evolução de uma jovem estrela, na qual o material da vida avança dinamicamente rumo a um ambiente no qual se podem formar planetas», disse, por sua vez, o cientista da missão do 'Spitzer' nos escritórios do JPL, na Califórnia (EUA), Michael Wenero.

Fonte: TSF

É notícia...

No DN de hoje:

Fatos para homens aranhas

Um fato colorido que permite ao super-herói segurar-se a superfícies vidradas e escalar arranha-céus. Até agora, isto era matéria para banda desenhada e cinema. Apenas com efeitos especiais se podia ver um pesado humano a imitar movimentos que, na natureza, são exclusivos das aranhas e de pequenos répteis chamados gecos (a cuja família pertencem as osgas), que podem sustentar centenas de vezes o seu peso.

Mas, no futuro, os cientistas esperam conseguir transformar a ficção em realidade. Um engenheiro e físico da Universidade de Turim, Nicola Pugno, publicou um estudo com cálcu- los sobre as forças adesivas que seriam necessárias para suspender no tecto certos pesos, incluindo o de uma pessoa. A teoria baseia-se em conhecimentos recentes sobre a forma como os gecos se mantêm suspensos, usando as estruturas das patas, com milhares de milhões de cabelos microscópicos que aproveitam as forças de Van der Waals, estas relativas a pequena atracção entre moléculas.

Segundo Pugno, é possível conceber nanotecnologia que permitirá criar ganchos microscópicos capazes de se agarrarem a qualquer superfície. A dificuldade será a de construir luvas e fatos com milhares de milhões destas nanoestruturas. O teórico sustenta que será fácil, para o utilizador, soltar-se da parede, apenas deslocando a posição da luva. Apesar de tudo, os humanos terão limitações musculares.

As potenciais utilizações do fato do homem-aranha são vastas, incluindo aplicações militares e espaciais. Será possível trabalhar em condições climáticas difíceis, em vidro molhado, por exemplo, ou debaixo de água. Tal como no cinema, o limite parece ser o da imaginação. E, acima de tudo, espera-se que fatos e luvas venham com cores mais sóbrias do que nas histórias inventadas.

8.26.2007

Combater as emissões de dióxido de carbono

Mais medidas destas precisam-se!!! As acções locais acabam por ter efeitos globais.
Lê-se no Público de hoje:

Vaticano compensa emissões de dióxido de carbono com reflorestação na Hungria

Com os seus 0,44 quilómetros quadrados, o Vaticano quer ser o primeiro Estado soberano do mundo integralmente "neutro em carbono", ou seja, a compensar de forma voluntária todas as suas emissões de dióxido de carbono (CO2).
O "objectivo histórico", segundo os seus promotores, abrange, para já, todas as emissões de CO2 da Santa Sé relativas a 2007, que se "converterão" numa nova floresta na Hungria. Trata-se, também para já, de uma acção simbólica.
(...)
Segundo a Planktos, as dimensões da nova área florestada serão determinadas em função do consumo energético do Vaticano durante o ano em curso e do sucesso de medidas para reduzir os actuais níveis. Para além da compensação voluntária de emissões de CO2, este Estado promete pôr em prática medidas de eficiência energética e recorrer à energia renovável, de forma a diminuir a sua pegada carbónica. Por exemplo, a sala de audiências Paulo VI passará a ser alimentada com painéis solares.(...)



8.22.2007

É notícia...

Algumas das últimas notícias a surgir na comunicação social sobre ciência.

A) - Entre 20% e 30% das crianças e jovens até aos 18 anos sofrem de hipertensão. O mais grave é que apenas uma minoria destes 670 mil menores tem a doença diagnosticada. De acordo com Luís Martins, presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, "a prevalência da doença aumentou nos últimos anos devido ao tipo de alimentação das crianças".

B) -O vaivém Endeavour, com a sua tripulação de sete astronautas, aterrou ontem na Florida, antecipando em um dia o regresso previsto e aproveitando as boas condições climatéricas.

Na origem da decisão de encurtar em um dia a missão de duas semanas, esteve a evolução do furacão Dean, que depois de passar pelo México poderia dirigir-se ao Texas, estado onde está localizada a missão de controlo do vaivém. A trajectória do Endeavour para aterrar em cabo Canaveral incluía a passagem pela província mexicana do Yucatán, que esteve na rota do furacão.

C) - Cientistas descobriram o maior planeta conhecido até agora, uma bola gigante constituída principalmente por hidrogénio, 20 vezes maior do que a Terra e que circunda uma estrela na Constelação de Hércules, a 1.400 anos-luz. Os cientistas acreditam que o planeta é 70 por cento maior do que Jupiter, o maior planeta do sistema solar, e tem uma temperatura de 1.260 graus Celsius. «Provavelmente não existe uma superfície firme no planeta. Afundar-nos-íamos nele», disse Georgi Mandushev, um dos investigadores do Lowell Observatory e principal responsável por um artigo a anunciar a descoberta, publicado segunda-feira no Astrophysical Journal Letters. O planeta, de baixa densidade, foi descoberto pelo Lowell Observatory em conjunto com o California Institute of Technology's Palomar Observatory e telescópios colocados nas Ilhas Canárias, Espanha. Os astrónomos já tinham sinalizado o novo planeta, chamado TrES-4, na Primavera de 2006, descoberta que foi confirmada mais tarde por cientistas da Universidade de Harvard e do W.M. Keck Observatory, no Havai.