2.22.2008
2.05.2008
WWW - Mapa do Universo (Escala logarítmica)
Falar do Universo implica indicar distâncias muito grandes, tão grandes que nem sempre temos uma real percepção do seu significado físico e da sua ordem de grandeza. Um parsec equivale à distância a que se encontra um objecto cuja paralaxe anual média vale um segundo de arco (1"), ou seja, 1 Parsec = 3,08568025 × 10^16 metros e 1 MegaParsec = 3,08568025 × 10^22 metros. Para mais informações - Wikipédia.
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Astronomia,
Recursos - Ensino da Física e da Química
2.02.2008
Actualidade - Data de nascimento pode ser lida nos olhos dos mortos
A lente do olho é constituída por proteínas transparentes, chamadas cristalinos, ligadas de forma tão estreita e particular que se comportam como cristais, através dos quais passa a luz, permitindo a visão.
Acontece que estas proteínas se formam entre a concepção e a idade de 1-2 anos, e não sofrem alterações fundamentais durante o resto da vida, e foi isso que levou os cientistas a desenvolver o novo método.
O Carbono-14 é um isótopo radioactivo que ocorre naturalmente na natureza, onde se degrada em nitrogénio muito lentamente e de modo inofensivo para os seres humanos, plantas ou animais.
Acresce que o carbono é um dos principais elementos orgânicos, entrando e saindo constantemente da cadeia alimentar, tal como acontece com a ínfima quantidade de C-14 existente na atmosfera.
Enquanto um organismo faz parte da cadeia alimentar, a quantidade de C-14 nas suas células mantém-se constante e a nível idêntico ao do conteúdo de C-14 na atmosfera, explicam os investigadores citados no site europeu de actualidade científica AlphaGalileo.
Porém, quando o organismo morre, a quantidade de C-14 vai baixando lentamente durante milhares de anos, enquanto se transforma em nitrogénio, e esta é a base do chamado método Carbono 14, conhecido como datação por radiocarbono, que os cientistas usam para datar achados biológicos ou arqueológicos de até há 60.000 anos.
A quantidade de C-14 na atmosfera duplicou desde o final da Segunda Guerra Mundial, devido às explosões nucleares realizadas pelas grandes potências, mas desde os anos 60 tem vindo a diminuir lentamente para níveis naturais.
Esta curva repentina deixou uma impressão na cadeia alimentar e consequentemente também nos cristalinos dos olhos, que absorveram o conteúdo acrescido de carbono através dos alimentos.
Como os cristalinos não sofrem alterações durante a vida, eles reflectem o conteúdo de C-14 presente na atmosfera no momento em que se formam.
Com base nisso, um grande acelerador nuclear da Universidade de Aahrus permite agora determinar a quantidade de C-14 numa amostra tão ínfima como um miligrama de tecido lenticular, e dessa forma calcular o ano de nascimento.
Este método foi desenvolvido pelo professor associado Niels Lynnerup, do Departamento de Ciências Forenses, juntamente como Departamento de Patologia do Olho e o Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Arhrus, na Dinamarca.
Acontece que estas proteínas se formam entre a concepção e a idade de 1-2 anos, e não sofrem alterações fundamentais durante o resto da vida, e foi isso que levou os cientistas a desenvolver o novo método.
O Carbono-14 é um isótopo radioactivo que ocorre naturalmente na natureza, onde se degrada em nitrogénio muito lentamente e de modo inofensivo para os seres humanos, plantas ou animais.
Acresce que o carbono é um dos principais elementos orgânicos, entrando e saindo constantemente da cadeia alimentar, tal como acontece com a ínfima quantidade de C-14 existente na atmosfera.
Enquanto um organismo faz parte da cadeia alimentar, a quantidade de C-14 nas suas células mantém-se constante e a nível idêntico ao do conteúdo de C-14 na atmosfera, explicam os investigadores citados no site europeu de actualidade científica AlphaGalileo.
Porém, quando o organismo morre, a quantidade de C-14 vai baixando lentamente durante milhares de anos, enquanto se transforma em nitrogénio, e esta é a base do chamado método Carbono 14, conhecido como datação por radiocarbono, que os cientistas usam para datar achados biológicos ou arqueológicos de até há 60.000 anos.
A quantidade de C-14 na atmosfera duplicou desde o final da Segunda Guerra Mundial, devido às explosões nucleares realizadas pelas grandes potências, mas desde os anos 60 tem vindo a diminuir lentamente para níveis naturais.
Esta curva repentina deixou uma impressão na cadeia alimentar e consequentemente também nos cristalinos dos olhos, que absorveram o conteúdo acrescido de carbono através dos alimentos.
Como os cristalinos não sofrem alterações durante a vida, eles reflectem o conteúdo de C-14 presente na atmosfera no momento em que se formam.
Com base nisso, um grande acelerador nuclear da Universidade de Aahrus permite agora determinar a quantidade de C-14 numa amostra tão ínfima como um miligrama de tecido lenticular, e dessa forma calcular o ano de nascimento.
Este método foi desenvolvido pelo professor associado Niels Lynnerup, do Departamento de Ciências Forenses, juntamente como Departamento de Patologia do Olho e o Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Arhrus, na Dinamarca.
Fonte: TSF
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