3.29.2006

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Eclipse parcial pode ser visto hoje em Portugal a partir das 11h02
29.03.2006 - 09h11 Lusa


A lua vai hoje cobrir totalmente o sol deixando na escuridão completa algumas zonas da América do Sul, África e Ásia, enquanto que em Portugal este fenómeno será apenas parcial.

O eclipse tem início às 10h02 (11h02 de Lisboa), quando a Lua Nova se começar a colocar entre a Terra e o Sol, mas só será total em algumas regiões do globo, onde a noite regressará durante quatro minutos a partir do momento em que a lua cobrir os raios solares.

Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), "a faixa da totalidade começa no Brasil, cruza o Atlântico, atravessa o continente africano pela Nigéria, Sudão e Líbia, continuará correndo pelo Mediterrâneo, Turquia (onde se observará o máximo do eclipse), Rússia, indo terminar na Mongólia Ocidental".

De forma parcial, poderá ser visto em dois terços de África (exceptuando o sul), na metade oriental do Oceano Atlântico, na Europa e na parte ocidental da Ásia (exceptuando a Índia).

Em Portugal, o fenómeno celestial será parcialmente visível, com um máximo de 30 por cento do sol tapado pela Lua.

De acordo com o OAL, a percentagem do disco solar tapado pela lua no máximo do eclipse andará entre os 5,9 por cento em Ponta Delgada (mínimo) e os 22, 9 por cento em Faro (máximo).

Em Lisboa a lua cobrirá 19,3 por cento do sol enquanto que no Porto essa percentagem será de 17,3 por cento.

A Internet vai pôr a observação do eclipse ao alcance de qualquer pessoa, uma vez que a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) transmitirá em directo o fenómeno celestial no seu site.

3.19.2006

Apenas um barómetro...

Uma história que certamente se irá tornar um clássico:
Durante um exame, um professor pôs a seguinte questão aos alunos: "Descreva como determinar a altura de um arranha-céus usando um barómetro".
Um dos estudantes respondeu: "Amarre uma longa corda à parte mais estreita do barómetro, a seguir faça baixar o barómetro do telhado do arranha-céus até ao chão. O comprimento da corda mais o comprimento do barómetro será igual à altura do edifício". Esta resposta altamente original enfureceu o examinador ao ponto de chumbar o estudante. O aluno apelou baseando-se no facto de a sua resposta estar indubitavelmente correcta e a universidade nomeou um árbitro independente para decidir o caso.Na verdade, o árbitro decidiu que a resposta estava correcta, mas que não demonstrava qualquer conhecimento de Física. Para resolver este problema foi decidido chamar o estudante e permitir-lhe que em seis minutos providenciasse uma resposta verbal, que mostrasse, pelo menos, uma certa familiaridade com os princípios básicos da Física.Durante cinco minutos o aluno ficou em silêncio, franzindo a testa a pensar. O árbitro lembrou-lhe que o tempo estava a passar, ao qual o estudante respondeu que tinha diversas respostas extremamente relevantes, mas que não sabia qual delas utilizar. Sendo avisado para se despachar, o estudante replicou da seguinte forma:"Em primeiro lugar, poderia pegar num barómetro, ir até ao telhado doarranha-céus, deixá-lo cair ao longo da parede e medir o tempo que ele demora a atingir o chão. Desta forma, a altura do edifício poderá ser trabalhada a partir da fórmula: H = 0,5g x t2. Mas isto seria má sorte para o barómetro. Ou, então, se o sol estivesse a brilhar, poderia medir a altura do barómetro, depois de assentá-lo na extremidade e medir o comprimento da sua sombra. Em seguida, iria medir o comprimento da sombra do arranha-céus e, depois de tudo isto, seria uma simples questão de aritmética proporcional para calcular a altura do arranha-céus.Mas, se quisesse ser rigorosamente científico acerca disto, poderia amarrar uma longa corda ao barómetro e abaná-lo como um pêndulo, primeiro ao nível do chão e depois ao nível do telhado do arranha-céus. A altura é determinada pela diferença na força da gravidade: T = 2p. Ou, se o arranha-céus tiver uma escada exterior de emergência, seria mais fácil usá-la e marcar a altura do arranha-céus em comprimentos do barómetro, e em seguida adicioná-los por aí acima.Se, simplesmente, quisesse ser chato e ortodoxo na resposta, certamente, poderia usar o barómetro para medir a pressão de ar no telhado do arranha-céus e no solo, e converter os milibars em pés para obter a altura do edifício.Mas uma vez que estamos constantemente a ser exortados a exercitar o pensamento independente e a aplicar os métodos científicos, indubitavelmente a melhor forma seria ir bater ao apartamento do porteiro e perguntar: 'Quer ganhar um barómetro bonito? Ofereço-lho, desde que me diga a altura deste arranha-céus'."