9.27.2008

Uma visão diferente do LHC

Após inúmeras histórias que o início do funcionamento do LHC iria causar o fim do Mundo e após a infeliz necessidade de o parar para garantir o seu correcto funcionamento, fica aqui uma tentativa de fazer um pouco de Humor com o LHC e os resultados que se poderão obter com a maior experiência em curso:


O meu muito obrigado ao autor do concurso e pelo imerecido elogio de humor non-sense. A título de curiosidade as outras duas frases que propus foram:

1- "E isto serve mesmo para quê?"
2- "Temos que recomeçar. Não colocámos botão de on/off."

P.S. Para todos os críticos fundamentalistas dos perigos do funcionamento do LHC: "Ainda aqui estamos!"

9.20.2008

Ácido Clorídrico (HCl) - II

É notícia no Diário de Notícias:

"Um grupo de alunos, entre os 11 e 14 anos, usou um caixote do lixo da Escola Passos Manuel, em Lisboa, para fazer explodir um dos três engenhos que eles próprios construíram à base de ácido muriático, misturado com um metal. Os dirigentes escolares já abriram um inquérito disciplinar. Os jovens podem ser obrigados a transferir-se de estabelecimento de ensino. A PSP, através do programa Escola Segura, tomou conta da ocorrência.

À partida, trata-se de mais uma "brincadeira" que, segundo fonte policial ouvida pelo DN, ocorre com alguma frequência nas escolas portuguesas. Neste caso, a iniciativa foi de um grupo de alunos do segundo ciclo - que frequentam o quinto e sexto anos -, cujo número de elementos não foi revelado. Apenas se sabe que as idades estão compreendidas entre os 11 e os 14 anos.

Os alunos usaram três pequenas garrafas de plástico, das que são comercializadas com água, e introduziram lá dentro ácido muriático, um liquido que é altamente corrosivo, utilizado, entre outras coisas, para limpar zinco, juntando-lhe, depois, um metal. Esta mistura provoca a criação de gases que, ao soltarem-se, produzem ruídos bastante sonoros. Ao que o DN apurou apenas uma das garrafas funcionou. As outras duas derreteram com o líquido."

O ácido clorídrico, HCl, reage com o zinco formando-se cloreto de zinco (II) e liberta-se um gás, o hidrogénio (H2), que é inflamável.

9.13.2008

Um erro comum

O ano de 2009 vai ser o Ano Internacional da Astronomia e esta notícia apresenta o início de uma actividade de inegável valor histórico mas a dada altura aparece um dos erros mais comum quando se fala de Astronomia. Qual será esse erro? Certamente um erro de tradução!!

"São Tomé e Príncipe palco das celebrações do ano internacional da astronomia

Foi na ilha do Príncipe, mais concretamente na roça Sundy, onde dois cientistas britânicos comprovaram em 1919, a teoria da relatividade. A história vai repetir-se em 2009. Richard Ellis, cientista da Universidade britânica de Oxford, esteve na ilha do Príncipe na companhia de uma colega, para rever o local onde em 1919 foi o centro do eclipse solar. Momento que permitiu aos seus dois conterrâneos provar a teoria da relatividade. Prometem regressar no próximo ano para mais um exercício científico, e contam com o apoio do Chefe de Estado, Fradique de Menezes.

No próximo ano, a experiência científica que provou a teoria da relatividade, completa 90 anos. Príncipe foi o berço da comprovação científica.

Por isso mesmo, a equipa de cientistas da universidade de Oxford, que se reuniu com o Presidente da República Fradique de Menezes, propõe a realização das festividades do ano internacional da astronomia no arquipélago que teve importância científica apesar dos seus filhos não terem sabido tirar proveitos de tal facto histórico. «Vamos fazer com que este evento seja internacional. Vamos convidar astrólogos internacionais para estarem aqui presentes. Vai ser nos finais de Maio, no dia 29 de Maio», explicou o Presidente da República.

O significado da teoria da relatividade e a sua importância científica são temas que vão marcar as celebrações dos 90 anos de uma comprovação científica que colocou a ilha do Príncipe nas páginas ciência."

Abel Veiga

Fonte: Téla nón