«Na área dos queimados, estamos a desenvolver hidrogéis com o máximo poder de cicatrização, accionando a rápida recuperação do tecido destruído pelas queimaduras», explica a coordenadora da investigação, Helena Gil, numa nota divulgada hoje.
Segundo a docente do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), nas doenças oncológicas o recurso ao hidrogel pode permitir a libertação de fármacos que travem a evolução do cancro.
Estes novos produtos poderão também vir a ser utilizados na regeneração de tecido nervoso em algumas paralisias ou em enxertos vasculares, uma área em que, segundo João Maia, doutorado neste domínio, o mercado biomédico «é muito vasto».
Os hidrogéis incluem-se na classe dos biomateriais, sendo definidos como materiais com capacidade de absorver grandes quantidades de água, podendo ser naturais ou sintéticos.
Entre as suas várias aplicações, salienta-se o uso na regeneração ou substituição dos tecidos biológicos.
Com aplicação prática em outras áreas da medicina, como a oftalmologia e a ortopedia, esta nova geração de hidrogéis que está a ser desenvolvida na FCTUC representa «um avanço significativo para o bem-estar do doente», disse.
«Conforto e qualidade de vida para o doente são, sem dúvida, vantagens que os hidrogéis oferecem. Aliás, é a base para todo o trabalho que estamos a fazer no âmbito desta pesquisa», sublinha Helena Gil.
A biocompatibilidade é a característica elementar da nova geração de hidrogéis, isto é, não provocar efeitos nocivos ao organismo, acarretando, assim, o mínimo de alergias ou infecções.
Custos reduzidos e tratamentos mais curtos e mais eficazes são, também, vantagens dos hidrogéis em desenvolvimento no Departamento de Engenharia Química da FCTUC.
Diário Digital / Lusa
O lançamento esteve inicialmente previsto para 17 de Julho, na base russa de Baikonur (Cazaquistão), mas foi depois adiado três vezes devido a problemas relacionados com o sistema de controlo terrestre do foguetão Soyuz que o lançará para o espaço.
Com seis metros de altura e 4.085 toneladas de peso, o satélite levará a bordo onze instrumentos de ponta, cinco dos quais europeus, capazes de fornecer informações de alta precisão sobre a humidade, a temperatura do ar, a fusão dos gelos e os gases com efeito de estufa.
Os dados a fornecer por esta série de satélites, num total de três até 2020, «irão revolucionar o modo como são observados o tempo, o clima e o ambiente terrestres», segundo um comunicado da Agência Espacial Europeia (ESA).
Prevê-se, em particular, que melhorem significativamente a meteorologia operacional através do fornecimento de dados adicionais para Modelos Digitais de Previsão Meteorológica, melhorando em especial as previsões de mau tempo e contribuindo para a mitigação de desastres, precisa a ESA.
Os três satélites resultam de um programa conjunto da Organização Europeia de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT) e da ESA, sendo a EADS Astrium o principal adjudicatário. Quanto aos instrumentos a bordo, são fornecidos pela EUMETSAT, a ESA, a Agência Espacial Francesa (CNES) e a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA).
O programa MetOp representa um investimento total de 2,4 mil milhões de euros, dos quais 1,8 mil milhões por parte da EUMETSAT, que operará os satélites em parceria com a NOAA, e cabendo o restante à ESA.
Diário Digital / Lusa
Durante os 11 dias em que a nave estará atracada à ISS, os astronautas irão proceder a trabalhos de reconstrução da estação, nomeadamente à instalação de dois painéis solares e um segmento de 17,5 toneladas em que serão montados dois laboratórios, um europeu e outro japonês.
Segundo a NASA, as primeiras actividades dos seis astronautas serão testes de lançamento e verificações do equipamento e dos trajes a usar no voo, que será o terceiro de um vaivém espacial desde a catástrofe do Columbia, a 01 de Fevereiro de 2003.
A primeira oportunidade do lançamento será a 27 de Agosto à tarde, período do dia em que as trovoadas são comuns na Florida, mas poderá decorrer até 07 de Setembro.
A tripulação, comandada por Brent Tett, é constituída pelo co- piloto Chris Ferguson e quatro especialistas de missão, os astronautas Daniel Burbank, Heide Stefanyshyn-Piper, Joe Tanner e o canadiano Steven MacLean, da Agência Espacial do Canadá.
Com um total de onze dias, a missão inclui três saídas para o espaço a efectuar por duas equipas.
Depois deste voo do Atlantis, a NASA prevê um total de 16 missões de vaivéns para completar a montagem da ISS, estando a próxima prevista para 13 de Dezembro, com o Discovery.
O 17º voo poderá ser programado para uma missão de reparação e manutenção do telescópio espacial Hubble, que se encontra em órbita terrestre, esperando-se para o Outono uma decisão nesse sentido, segundo a NASA.
Traumatizada pelo desastre do Columbia, a NASA reforçou confiança com o êxito da recente missão Discovery.
Este vaivém regressou à Terra a 17 de Julho após 13 dias de voo, durante os quais foram realizadas com êxito três saídas para o espaço, duas das quais para experimentar novas técnicas de reparação das protecções térmicas da aeronave.
Diário Digital / Lusa
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