8.10.2006

Ozono

O valor de concentração de 180 microgramas de ozono de superfície por m etro cúbico de ar, definido como o limite a partir do qual deve existir informação ao público, foi ultrapassado nos concelhos de Albergaria-a-Velha, Estarreja, Murtosa, Ovar, Aveiro e Ílhavo.

Nos cinco primeiros concelhos, entre as 16:00 e as 17:00, a concentração de ozono registada pela estação de medição da Teixugueira foi de 183 microgram as por metro cúbico.

Já no concelho de Ílhavo, e nalgumas freguesias do concelho de Aveiro, no mesmo intervalo horário, verificou-se uma concentração de 209 microgramas por metro cúbico.

O ozono de superfície é um gás que resulta das emissões dos escapes de automóveis e da actividade industrial.

A partir de uma concentração horária de 180 microgramas por metro cúbico os níveis de ozono começam a ser nocivos, especialmente para crianças, idosos, asmáticos e pessoas com problemas respiratórios e cardíacos, que devem evitar permanecer no exterior, especialmente durante os períodos mais quentes.

A exposição a este poluente afecta, essencialmente, as mucosas oculares e respiratórias, podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos.

Durante a tarde de hoje foram também registadas concentrações excessivas de ozono nos concelhos de Loures e Odivelas (Lisboa) e em três concelhos a norte do Porto (Maia, Matosinhos e Viana do Castelo).

Diário Digital / Lusa

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